Alguns dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos no País são decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos, como aponta o Ministério do Meio Ambiente. Por isso, é tão fundamental um instrumento como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), editada em 2010 pelo órgão. A Vipal Borrachas, líder de mercado na América Latina e uma das mais importantes fabricantes mundiais de produtos para reforma de pneus, é uma empresa com total ciência da importância da manipulação e destinação correta dos resíduos gerados em suas fábricas, duas localizadas em Nova Prata (RS) e uma em Feira de Santana (BA).
Tanto em reciclagem quanto em coprocessamento ou compostagem, a Vipal busca realizar os processos sempre de acordo com as mais avançadas práticas e com as normas vigentes. No que se refere a material reciclado, a média de reciclagem, considerando os anos de 2015 e 2016, foi de mais de 99%. Atualmente, conforme as novas regras, instituídas em 2017, passaram a ser três os índices que devem ser observados: Índice de Geração de Resíduos Recicláveis (IGRR), Índice de Geração de Resíduos para Aterro (IGRA) e Índice de Geração de Resíduos Perigosos (IGRP).
Em IGRR, por exemplo, a Vipal ficou, nos dois últimos anos, acima da meta de 71,14%: 74,71%, em 2017, e 87,98% este ano. Também no que se refere a este tema, há o processo de criogenia, no qual a borracha que sobra do sistema fabril passa por uma etapa de intenso resfriamento até ser transformada em pó, o qual retorna para fabricação como matéria-prima. Ao todo, são reelaborados em média 140 mil quilos de resíduos de borracha ao mês, sendo 70 mil provenientes da fábrica de Feira de Santana e 70 mil das fábricas de Nova Prata. Todos estes processos integram o programa de coleta seletiva praticado desde 1988 pela Vipal em suas duas fábricas gaúchas e adotada também pela unidade do Nordeste desde o início de suas operações, em 2008.
Em coprocessamento, a Vipal também mantém um alto padrão de cuidados. Todos os resíduos considerados Classe I (perigosos, que podem apresentar risco à saúde ou meio ambiente) são destinados para este processo, cuja tecnologia é capaz de não gerar passivo ambiental. Já os resíduos Classe II são destinados à reciclagem, cada um de acordo com suas características, gerando os índices de reciclagem citados acima. Alguns resíduos Classe II, contudo, devido à sua complexidade de estrutura, não podem ser reciclados e, por isso, são coprocessados.
Outra prática sustentável utilizada pela Vipal na instalação fabril de Feira de Santana é a da compostagem. Através dela, todo resíduo in natura gerado no refeitório é transformado em adubo para ser utilizado na área verde do entorno da fábrica, um cinturão verde de 3 mil metros de perímetro, que contempla espécies como seringueiras, pau-brasil, jabuticaba, pitanga, acerola, goiaba, palmeira-imperial, entre outras. Esse processo evita que o resíduo seja encaminhado para aterro sanitário, ajudando a preservar a natureza.
“Em seus 45 anos de estrada, a Vipal sempre teve um real cuidado com o Meio Ambiente, bem como ciência da sua responsabilidade ambiental enquanto instituição nas comunidades em que atua e que está instalada”, diz Raquel Pasinatto Endres, Analista de Meio Ambiente da Vipal Borrachas. “Isso se evidencia nas ações que tomamos tanto nas fábricas de Nova Prata quanto em Feira de Santana, uma planta fabril moderna e que, ao completar 10 anos em 2018, se consolida como uma das mais sustentáveis do Brasil no seu segmento”, destaca.
Sobre a Vipal
A Vipal Borrachas - www.vipal.com.br - foi constituída em 1973, em Nova Prata, no Rio Grande do Sul. Com 3 mil colaboradores, a empresa tem duas fábricas em Nova Prata e uma em Feira de Santana, na Bahia, totalizando cerca de 168 mil metros quadrados de parque fabril e dois centros de distribuição no Brasil. A empresa exporta para todos os continentes e possui ainda centros de distribuição na América do Sul, América do Norte, Europa e Oceania. A Vipal foi a primeira empresa brasileira do setor certificada pelo ISO9002, ostentando ainda a ISO9001: 2015 e o certificado de verificação de desempenho para sua linha de bandas de rodagem pelo IFBQ/INMETRO.
Fonte: Marta Becker Comunicação Corporativa
